O tratamento da dor crônica não se trata de uma área específica de atuação do neurocirurgião, no entanto, este pode se fazer necessário no acompanhamento conjunto destes pacientes, juntamente com o seu médico titular (oncologista, ortopedista, geriatra, clínico geral, etc.). A dor pode fazer parte da rotina de inúmeros pacientes, independente da sua doença de base, tendo como origem diversas causas ou fatores desencadeantes.
Pacientes que já operaram a coluna podem sofrer de fortes dores, por vezes incapacitantes, que se iniciaram meses ou anos após as suas cirurgias. A "síndrome pós-laminectomia", "dor pós cirurgia de coluna" ou "fail back syndrome" fazem parte do mesmo conjunto de sinais e sintomas presentes nestes pacientes e motivo pelos quais os mesmos buscam, de consultório em consultório, o médico que irá curá-los deste tormento. O tratamento na sua fase inicial consiste em fisioterapia regular, prática de fortalecimento muscular e reorientação postural, além do uso de medicamentos específicos e eficazes para este tipo de dor. Nos casos mais graves, pode-se indicar a cirurgia para estimulação medular (colocação de um eletrodo, gerando impulso medular que age suprimindo a dor).
Pacientes oncológicos apresentam dores intensas, tidas como as piores dores que um ser humano pode suportar. Para estes, além de fortes medicações, pode-se indicar a colocação de um aparelho de infusão medicamentosa (morfina, por ex.) intracorpórea, com resultados satisfatórios.
A Neuralgia do trigêmeo é a principal causa de dor hemifacial (em um lado da face) de origem neuropática (causada por uma disfunção nervosa). São dores esporádicas, no entanto muito intensas, tipo choque ou queimação, desecadeadas por diversos gatilhos, como escovar os dentes, mastigar ou até o tocar do vento na face. O seu tratamento pode ser puramente medicamentoso ou cirúrgico, nos casos mais graves da doença.
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