O estudo dos nervos periféricos, que saem da medula espinhal levando o comando do nosso cérebro aos diversos órgãos do corpo, também faz parte da área de atuação do neurocirurgião, sendo este fundamental no diagnóstico precoce de suas diversas enfermidades, seu tratamento e participação na fase de reabilitação. Dentre as doenças que acometem o sistema nervoso periférico, estão as lesões traumáticas, tumorais e compressivas como as principais causas de incapacidade ou disfunção dos pacientes.
Com o avanço das técnicas cirúrgicas e da microcirurgia, o neurocirurgião tornou-se habilitado a operar e reparar as lesões traumáticas dos nervos periféricos, como por exemplo as lesões de plexo braquial, bastante comuns em vítimas de acidente de motocicleta.
Existem ainda os tumores específicos dos nervos, onde muitas vezes o tratamento cirúrgico se faz necessário, seja pela ressecção tumoral, seja pela retirada do fragmento do nervo acometido pela lesão. Nestes casos, pode ser feito um enxerto de um nervo sadio, funcionando como uma "ponte" entre as porções antes e depois do tumor.
As síndromes compressivas dos nervos periféricos estão entre as principais causas de lesões provocadas pelo esforço repetitivo ou decorrentes do trabalho, tendo como seu principal exemplo a síndrome do túnel do carpo. O seu correto diagnóstico e tratamento são fundamentais para uma melhor reabilitação neural e reintrodução socioeconômica.
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